terça-feira, 15 de maio de 2012

Fugaz.

Tomado pelo vento, fui com o ar. Para longe.
Cego pela novidade achei que tu tinhas me modificado. Por inteiro. Estava enganado.
A única coisa que mudou foi que agora eu sei meu caminho de casa, mas a ordem é ficar sozinho por um tempo pra aprender, crescer.

Cansa-me fugir. E me causa um baita peso na consciência.
O plano é ir devagar pra casa pra que quando eu chegue lá não tenha vontade de voltar.
Por favor, me perdoe se eu te magoei. Eu realmente te amei no começo de abril, mas depois isso não se tornou sobre você ou até mesmo sobre nós. Tornou-se sobre voltar pra casa. Sobre não estar em casa. Sobre mim. No começo era tudo perfeito, queria ficar parado. Queria estar ali o tempo todo, mas foi dissipando feito névoa. Por fim, eu mesmo me dissipei. 

Foi encantador conhecer-te.

“Eu só acordei um dia e soube.” 
“Soube o quê?” 
“Que eu nunca tive certeza com você.”

Não era pra ser, por isso foi efêmero.





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